Vou trazer pra vocês o significado literal do que é ter FÉ: uma palavra que significa “confiança”, “crença”, “credibilidade”. Mas a fé, como sentimento, trabalha com o abstrato, com algo que não tem explicação ou caiba em alguma nomenclatura. É algo que transcende a evidência ou que necessite de comprovação. Não precisa de religião, não precisa de credo específico. Precisa apenas de humanidade.
Então, meus amigos fazedores “do bem”, chego aqui para dizer que dentro da humanidade, nós temos uma ação que representa a fé na prática: doar. Quando fazemos qualquer doação – seja ela de alimento, dinheiro, carinho, amor, compreensão, amizade – tentamos atingir um objetivo final: levar conforto para que esse recebedor da doação também tenha fé. É um ciclo que distribui fé para continuar a gerar fé. Esperança gerando esperança. Fazer o bem pra gerar o bem.
Mas o mundo é real e suas mazelas também. É necessário ação! Ação para que os famintos saciem a fome; os enfermos encontrem a cura; que os deprimidos busquem o equilíbrio; as amizades se fortaleçam e que o coletivo prevaleça sobre o individual. É pra isso que temos FÉ!
Sim, nem sempre o que queremos se realiza. Infelizmente, a vida tem percalços e nossa fé é constantemente colocada à prova. E é normal (e natural) ficarmos desanimados, chateados e com aquele questionamento: vale a pena? Sim, nós pensamos até em desistir. E aí entra a renovação da nossa crença: quando resistimos, seguimos os valores do bem! Mesmo que as situações não se resolvam como queremos, é certo que haverá algum retorno. Seja o mínimo, seja na sensação de conforto pelo esforço máximo.
Doar também coloca à prova nossa fé diante das maldades praticadas por outros. De vez em quando, uma minoria resolve por tentar prejudicar quem realmente precisa. Casos triste como o do pequeno João Miguel, que segue precisando de todo apoio possível. Mas essa minoria é o que é: mínima, ínfima, poucos que nem vale o questionamento da nossa fé e dos nossos atos. Enfrentamos e seguimos amando o nosso próximo como a nós mesmos.
Sempre que vier aquela dúvida, se pergunte: quantos já foram salvos por conta de doações, ações e pela fé? São tantos exemplos e tão marcantes. Se apegue em nomes como do heroizinho Matheus, a princesa Clarinha, o guerreiro Romerinho.
Enquanto caminhamos, os percalços vão existir. Ou paramos, ou encaramos fazendo o bem. Eu sigo no caminho, e vocês?
Abraços
Stefano Poke e Genta
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